Práticas de cuidado e aprendizagem na experiência de refugiados e imigrantes: linguagens e culturas em interação

  • Autor
  • Artur Vinícius de Lima Fernandes
  • Co-autores
  • Karla Rosane do Amaral Demoly
  • Resumo
  •  

    Este resumo do Plano de Trabalho intitulado “Práticas de cuidado e aprendizagem na experiência de refugiados e imigrantes: linguagens e culturas em interação” apresenta as atividades realizadas e os resultados obtidos pelo discente Artur Vinícius de Lima Fernandes, com orientação da Pós Dra. Karla Rosane do Amaral Demoly – professora vinculada à Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Considerando o plano de atividades proposto, as atividades realizadas pelo Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPQ consistiram na revisão sistemática da literatura disponível sobre o trabalho com refugiados em Portugal e no Brasil; nas transcrições de autonarrativas realizadas por imigrantes da Turquia e do Congo; e no levantamento sobre a realidade vivida por refugiados ou imigrantes no município de Mossoró/RN. A leitura e o aprofundamento de intercessores teóricos como Baruch Spinoza foi importante para o entendimento sobre cuidado e alegria em circunstâncias de refúgio, processos de acolhimento e vida em um novo país. Os dados analisados sobre as circunstâncias dos refugiados se concentraram na Europa e no Brasil, especialmente nas diferentes experiências em Portugal, no Brasil e na Turquia. Este trabalho objetivou, pois, ampliar o entendimento sobre as práticas de cuidado e aprendizagem como metodologias na educação que favorecem a experiência com certos sujeitos vulneráveis. Buscamos refletir e problematizar a designação dos sujeitos como “refugiados” nesta pesquisa, como marca principal que os identifique. Foi preciso trabalhar a partir de uma visão comunitária e humanista, promovida em espaços que aportam nomes, histórias e culturas que, estas sim, significam os sujeitos em refúgio. Ademais, almejamos compreender como o cenário mundial permeado por disputas por territórios e riquezas acaba por impulsionar o êxodo de famílias inteiras que procuram o sustento e a reconstrução de suas vidas. Para isso, os dados providos pelo Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) foram de intrínseco papel. O crescimento da busca por refúgio em Portugal e nas comunidades brasileiras foi comprovado, o que fundamenta a urgência do trabalho ideal com tais pessoas. A metodologia empregada foi a cartográfica, que considerou o acompanhamento de uma experiência vivida por coletividades que se envolvem em ações de aprendizagem e práticas de cuidado na forma de artes e cenopoesia. Empregamos a metodologia em primeira pessoa proposta por Francisco Varela. Como resultado da pesquisa, temos a ampliação do entendimento sobre as práticas de cuidado no trabalho com refugiados, o que permitiu a submissão de um artigo científico à Revista indicada em extratos superiores da CAPES. Por fim, damos seguimento ao estudo, agora mais centrado na realidade vivida por comunidades em circunstâncias de abandono social – o que promove paulatinamente a expansão do sofrimento psíquico no município de Mossoró/RN.

  • Palavras-chave
  • Refugiados, Práticas de cuidado e aprendizagem, Cenopoesia, Saúde Mental, Comunidades afetivas.
  • Área Temática
  • Ciências Humanas
Voltar Download
  • Ciências Exatas e da Terra
  • Ciências da Saúde
  • Ciências Humanas
  • Ciências Sociais Aplicadas
  • Linguística, Letras e Artes
  • Engenharias
  • Outros ou Multidisciplinar
  • Ciências Biológicas
  • Ciências Agrárias

Comissão Organizadora

Thaiseany de Freitas Rêgo
RUI SALES JUNIOR

Comissão Científica

RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
LUCIANA ANGELICA DA SILVA NUNES
FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
Osvaldo Nogueira de Sousa Neto
Patrício de Alencar Silva
Reginaldo Gomes Nobre
Tania Luna Laura
Tamms Maria da Conceição Morais Campos
Trícia Caroline da Silva Santana Ramalho
Kátia Peres Gramacho
Daniela Faria Florencio
Rafael Oliveira Batista
walter martins rodrigues
Aline Lidiane Batista de Amorim
Lidianne Leal Rocha
Thaiseany de Freitas Rêgo
Ana Maria Bezerra Lucas